O pensamento deleuzeano tende a promover uma proliferação intensiva de bons encontros ao mesmo tempo em que assume o ponto de vista de saídas para a vida, mesmo porque, segundo ele, “não há obra que não indique uma saída para a vida, que não trace um caminho entre as pedras”. Trata-se de ver como Deleuze, em seus encontros com Nietzsche e Espinosa, pensa a favor de uma singular ética vitalista. Como ele distingue vontade de poder e vontade de potência, como isto atua como critério de seleção dos encontros. Com Espinosa, ele pensa distinguir bons e maus encontros em função de duas dimensões: a da composição das relações constitutivas dos seres e a da variação do poder de afetar e de ser afetado.